O dia da despedida... Logo de manhã foi uma barafunda... Tínhamos que desocupar o quarto até ao 12h! Não vale a pena entrar em detalhes com uma casa naquele estado de confusão e desarrumação, ainda mais colocar a comida que sobrou em devidas condições de conservação... Antes destas ditas arrumações, eu, Joana, Tânia e Sara fomos tomar o pequeno-almoço cedo numa esplanada. Depois a Dona Joana ainda foi ter com um amiguinho (;P) tomar café, que havia conhecido na saída de 6a à noite à qual eu não compareci, e descobri nem há minutos que chegaram à 1ª base, ahaha! ("dá-me um beiginho!")
Finalmente, já nem sei por volta de que horas, conseguiu-se juntar toda a malta para ir à praia. Sara, Tânia e Eu desfrutámos da praia de maneira diferente. Passeámos, descobrimos novos recantos, lavámos um pouco as vistas com o que havia, tirámos fotos com as rochas (bem longe!) como pano de fundo, fotografámos a bonita praia e brincámos com as ondas bem à maneira! E ao mesmo tempo já se estava a germinar um foco de socialização... Sabe-se tanto...
Fizémos uma pausa das nossas aventuras para ir comer qualquer coisinha porque já dava a fome! Eu e a Tânia dividimos um hamburguer delicioso! Mas as 3 "artistas da praia" (como diria o meu pai) têm pressa e têm que se pôr na alheta que se faz tarde para o arranjinho. As duas meninas armaram-se em espertas com acenos e sorrisinhos, mas depois na hora H perderam o pio... Aiai, lá tive que dar da minha conversa e salvar a honra do convento.
Depois de travados os conhecimentos, já eram quase 20h quando saímos da praia. Já na companhia dos pais da Joana: a dona Manuela avista os seus rebentos e exclama de felicidade: "As minhas ricas filhas!" (Sim, tomámos bem conta delas e nenhum bicho papão as comeu. Só não as salvámos dos engates, as marotas.) Pegámos nos carros e fomos ao encontro de um spot para realizar o nosso jantar improvisado. Pusémos a toalha de mesa no capot do jipe dos pais da Joana; eles traziam frango assado numa arca, com direito a batatas, coca-cola, pão e azeitonas! Uma jantarada mesmo selvagem! E lavar as mãos? Não se preocupem. Tínhamos um garrafão de água e detergente para lavar a loiça! Tudo pensado...
Depois de tudo arrumado, pusemo-nos logo em viagem. A qual, diga-se, não foi nada monótona, nem ninguém dormiu. Aparte as ultrapassagens na estrada nacional "giríssimas" que nos faziam (deve haver muita gente frustrada por não ter sido o Michael Schumacher), eu e a Tânia arranjámos dois meios muito divertidos de passar o tempo. Ou pegávamos no telemóvel dela para responder aos seus pretendentes (eu dava a conversa de encostar à parede e ela ria-se - e eu aprendi com a melhor das mestres, uma colega da faculdade - ); Ou dançávamos de maneira muito parva e cómica o "puntz puntz". Acho que já estávamos era com a moca de certos cheirinhos... dos outros! Não sei de quem!
E pronto, fazendo um pequeno forward à história (e saltando a pausa para o café), chegámos sãs e salvas a casa! E eu toco à porta da minha, esperando uma grande recepção, digna de choros e tapete vermelho... e dão-me um beijinho e um abraço e voltam para a cama. Ah... Então porque me ligavam sempre a perguntar em que dia voltavam!? Secalhar da xéxézice mesmo...
E pronto, foi esta a viagem, foram estas as nossas férias. We made the most of it. Para o ano há que repetir.
Agora, algumas curiosidades não mencionadas, de que ainda me recorde...
1. Fiz um Twitter lá.
2. Fiz mais que um twitter (referências a wc não serão discriminadas, TMI)
3. 6 pessoas a viverem juntas numa casa, ganharam logo uma confiança desmesurada :)
4. Achei engraçado descobrir que a Sarita vinha às vezes enroscar-se na cama comigo ^^ (porque achava o saco-cama desconfortável). Então esperava que durante o sono eu me encostasse à parede para ter espaço para ela se deitar ao meu lado. Ohh...
5. Contaram-me das peripécias do meu "black-out" após a noitada na blackjack, inclusivé que comigo não funciona a técnica da Joana, pois se tenho que ressonar, tenho que ressonar: Eu ressono e então viram-me para o outro lado. Passados 5min, eu volto a ressonar! Ahaha, sou lixada :P
6. O dia em que todas juntas comprámos uns óculos de sol à camones na lojinha do rapaz indiano muito sabido, mas simpático, cada uma com a sua cor. Preto para a Mascote, Roxo para a Joana, Branco para a Tânia, Rosa para a Marta e Vermelho para Mim. A Sarita lá escapou a nossa persuassão de levar os azuis ou os laranja, mas a pobre moça não se deixa levar, pois ela não gostava nada daquele tipo de óculos.
Se me lembrar de mais qualquer coisa, ou alguma das meninas também... serão feitas actualizações.
E é isto! :)
Então eu, Mascote e Joana lá fomos sozinhas à praia. A maré já tinha mudado, para algumas ondas, e estava um calor insuportável. Ficámos até ao 12h e qualquer coisa e voltámos para o apartamento. Decidimos ir refrescar na piscina. Falámos de livros, do "No teu deserto" do Miguel Tavares, da faculdade e de outras coisas. Depois quase que adormecemos nas cadeiras. A Mascote foi andando primeiro porque já não suportava o calor. Depois foi a Joana a dizer que ia adiantando o almoço. Eu e a Sarita ainda ficámos mais um pouco a torrar à soleira e antes mesmo de irmos embora (porque o excesso de sol na tola já provocava alucinações!), molhámos os pézinhos uma última vez. Chegámos ao apartamento e recebemos um "bom dia". Ao qual eu repliquei, "Boa TARDE!" Afinal o almoço eram os restos de ontem, bah...
A dada altura lá nos despachámos todos para ir à praia novamente. Mas eu, a Sarita e a Mascote fomos um pouco mais tarde, enquanto o resto do pessoal comia qualquer coisa pelas esplanadas. Eles ainda foram saber (no outro lado da praia) qual o preço de ter um barquinho a motor a puxar indivíduos de rabo entalado em bóias gigantes, mas 20€ por 15 min não os cativou... Então fomos até ao outro lado da praia pela beira-mar todos vestidinhos. Assentámos tralha e lá desfrutámos. O mar estava muito agitado para o meu gosto, cheio de ondas a toda a hora. Mas com a ajuda da Mascote a dar-me a mãozinha senti-me mais segura para enfrentar as ondas! Às tantas ela faz uma rima qualquer sobre Albufeira e as ondas e sei lá que mais, e eu respondo (inspirado num sketch do Chato que tínhamos visto na noite anterior): "Deves pensar que és o Pacman aí a fazer rimas... Queres é aparecer, oh!" Ahaha :P
Para conseguir sair do mar, lá tive que passar por uns "flashes" de rabo ao pessoal da praia, à custa das cuecas reduzidas que a Tânia me havia oferecido...sempre a saírem do sítio (!).
Eles não desistiam facilmente e ainda tentaram alugar pela 3ª vez a gaivota, mas desta o homenzinho não aconselhou porque o mar estava demasiado agitado para andar nela. Sim, até porque no dia anterior quando começaram a formular-se ondas maiorzinhas, a coisa assustou um pouco, tomara hoje...
Depois da praia, eu e Tânia dividimos um gelado enorme de taça, assim como o fizeram a Mascote e a Sara.
E o nosso jantarinho, feito com muito amor e carinho pela Tânia, foi, sabem que mais!? Arroz de Marisco!! O meu amorzinho é muito dotado... Bem bom que estava! Fez as delícias do Diogo que raspou o tacho até ao fim.
E depois, em repente surdina, não é que aparece um BMW à janela do nosso apartamento? O namorado da Mascote a vir-lhe fazer uma surpresa?? Oh....^^ A miúda pirou-se logo dali, fez as malas e ala moça que se faz tarde! Não sem antes se despedir de mim! Mas com um excelente timing! Eu no wc, dum lado da porta, e ela do outro. Punhamos as mãos que nem Titanic contra a dita porta e repetíamos inúmeras vezes "Adeus, companheira! Até Sempre!" *emoção*
Depois, a suposta noite em que éramos para ter ido à discoteca das discotecas, Kapitulo V, bem... não fomos. Deu a preguiça e ronha a quase todos. Entreolhavam-se e perguntavam: "Er...querem mesmo ir?..." E acabámos por nos enfrascar e ademais pela sala. (Não pensem que o ademais é assim tanto mais.)
Adormecemos todos relativamente mais cedo que o normal. Soube mais tarde que durante a noite, alguém usou o wc mais do que eu, com outros fins (ir ao gregório, mas não acuso nomes!).
E aqui vem o domingo, e as curiosidades finais...
Acordou-se cedo. A Marta foi buscar cada uma de nós à porta de suas casas. Antes de termos ido buscar a Mascote a Belas, tomou-se o pequeno-almoço na Torradinha das montanhas de Massamá Norte, perto de minha casa. Inicíamos viagem por volta das 10h pela AE. Durante a mesma, ouvia-se a mais variada música: desde "puntz puntz, tunks, tunks", às Doce, ao Michael Bublé, ao sei lá mais o quê. Nos bancos de trás, eu e a Mascote vinhamos apertadinhas com malas que já não cabiam na bagageira, à conta da comida que levámos. Para suportar a viagem, parou-se em 2 áreas de serviço, a última na qual se pagou um mísero café de quase 1€ (minha nossa...), e também se jogou ao peixinho em cartas. Dei uma abada à Mascote, eheh. Pela música e pela dormência dos músculos, a Mascote teve que registar no seu twitter, a célebre e imortal frase: "Cat e eu em sofrimento."
Chegámos a Albufeira por volta das 13h e picos. Demos umas voltinhas de carro pela zona para descobrir os supermercados a que ainda tínhamos que ir, o hotel e onde almoçar. Comemos no Mac para desenrascar a coisa e acelerar o processo, fomos ao Mc Drive e comemos no carro.
Depois de algumas dificuldades em encontrar a exacta localização do bem escondidinho hotel Regina no centro antigo de Albufeira, lá desempacotámos as tralhas, cuscámos o apartamento e fomos averiguar do (pequeno) tamanho da piscina. Mas, apesar de pequenina, e de uma profundidade de apenas 90 cm, deu-nos muito proveito pelos dias que se seguiam e estava localizada no último andar do hotel, num terraço, com uma vista giríssima das ruas do centro antigo e com um espaço privilegiado para apanhar solinho no rosto, deitadas nas cadeiras.
Depois de uma azáfama de compras pelo Lidl e Pingo Doce do que nos faltava, coisas frescas e ademais o que nos fôssemos lembrando, fomos suspirar de descanso para a piscina, que ja era tarde para praias. Mais adiante, fizémos o 1º de excelentes jantares: uma saladinha com óptimo tempero que acompanhava bifinhos de porco cozinhados no nosso próprio grelhador. Não faltavam aperitivos como tostas e paté. Porque gente fina é assim. Bebia-se groselha, ou sangria, ou refrigerantes ou água, é só escolher.
Acabada a refeição, ficámos todas à conversa sobre a vida. Um mero acaso, já que os outros dia foi mais a aparvalhar... A Mascote perseguia-me para me pintar as unhas de azul!, mas tentei negociar com ela, e lá se contentou com pintar-mas de vermelho. E a Mascote revelou-se a pessoa que melhor já me pintou as unhas! Que talento.
Depois do jantar, fomos conhecer a zona que nos circundava. Ficámos encantadas. O centro antigo tem um charme qualquer de baixa algarvia, prédios rústicos, lojinhas boémias. Comemos um gelado e bebemos um cocktail num pub inglês. Tivémos que fazer o pedido em inglês, mesmo estando no nosso país...o que não é correcto. Um pouco cansadas da viagem, voltámos para casa. Escolhemos as camas e lá (tentámos) adormecer. A Tânia ressonava noutro mundo já, enquanto eu tinha das piores noites. O barulho na rua foi constante, e tornava-se insuportável. Depois vinha a luz dos candeeiros, eu que só consigo adormecer no breu. Depois, uma má disposição... q se repetia no wc diversas vezes, e diversas vzes nos dias seguintes (xD) que vou evitar comentar... E pronto, fez-se dia e horas de ir para a praia e eu cansadíssima. E aqui vem o dia seguinte...
Hoje sonhei contigo como se ainda não tivesses ido.
Para mim, é como que ainda cá estivesses. Acho que nunca me vou mentalizar que partiste. Acho que o meu coração ainda não percebeu que morreste.
Ainda te sinto comigo. E sinto a tua falta ao mesmo tempo.
É tão estranho.
Acho que nunca cheguei a acreditar.
Acho que estou em negação há mais de um ano.
Acho que é neste limbo adormecido que me mantenho,
para que consiga sobreviver à tua ausência. Eterna.
Recordo-te e estás sempre sentada no sofá
a descansar, a olhar a Tv, ou a observar-me
ou a fazer perguntas sobre tudo e todos
a querer saber e descobrir.
Achavas que eu tinha as respostas para muitas coisas
Acreditavas em mim.
Confiavas em mim.
Tinhas-me orgulho.
Amavas-me tanto.
Hoje quando te sonhei
Estávamos a tentar salvar-te
Estavas doente, mas aqui.
Enquanto que, depois de acordar, soube logo que não era verdade.
Não estavas doente. Porque não estavas. De qualquer forma. Já não estás.
O meu cérebro sabe uma coisa, e o meu coração sente e acredita noutra.
Fazes-me falta.
E acho que te reencarnei.
Que todos os dias te carrego em mim,
e te mostro pelos meus olhos
o mundo que já perdeste.
18-06-08
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