escondo-me de ti para não me ferires
não posso ver-te para não sangrar
este amor que te tenho é uma doce miséria
eu tenho a alma ansiosa de flamejar em chama
eu ofereço as minhas mãos ao fogo
para sentir o ardor a que tudo me compela
só não posso estar quieta e parada
a sentir o desperdício dos dias
por isso eu lanço-me às feras
pois mais vale sentir de mais que não sentir
e se eu me arrependesse depois?
eu não posso deixar de esperar, não posso deixar
de querer e desejar
sempre mais e sempre o impossível
não sei viver sem acreditar
e sem continuar a sonhar
eu tenho mil histórias para contar
e uma vida inteira para escrever
eu dou-te o meu coração de bandeja
decorado com toda a carência do amor que nunca encontrei
não me peças, ó vida, que não finja por vezes, para sobreviver
pois se não me camuflar, morro sem poder então viver
temo que sejas o meu príncipe das trevas
eterno, imortal
dolorosamente belo
olhar para ti dói em cada músculo contraído do meu corpo
e corta cada sopro
cada pulsar
triste fado o dia que te conheci
estava em escuridão calma e sossegada
após breve descanso e crença no vazio
quando me trespassaste as entranhas com promessas de luz...
um pacto com o diabo eu faria,
para não te saber,
para não conhecer o teu rosto
para voltar a ser quem era, antes de ti.
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