Sexta-feira, 30 de Julho de 2010

Lendo...

 

Quotes HM (1)

 

" - Se estava interessado?... Quando muito, chamaria a isso curiosidade intelectual."

 

" - Achas que alguém consegue nadar com um biquini daqueles?"

 

" - Não sei porquê, mas a verdade é que consigo falar contigo"

 

" - Ainda têm o hábito de cortar as orelhas?

   - Um homem só tem uma vida. Orelhas, tem duas.

   - Pode ser que sim, mas só com uma orelha não se pode usar óculos."

 

(nota de rodapé): É lendária a ética de trabalho que leva os japoneses a trabalharem demasiado. Com efeito, as horas extraordinárias são uma prática instituída, levando não raras vezes à morte dos próprios funcionários. «Morrer por se trabalhar demasiado é tão comum no Japão que há uma palavra para isso - karoshi», escrevem Blaine Harden e Akiko Yamamoto em reportagem no Público. Existe mesmo uma linha telefónica de emergência, um livro de auto-ajuda e uma lei que canaliza dinheiro para a viúva e filhos de um funcionário assalariado que «se matou a trabalhar pelo bem da sua empresa».


publicado por Strelitzia5 às 13:28
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Sábado, 24 de Julho de 2010

REVOLTANTE

 

 

 

Sinto-me totalmente chocada e revoltada depois de ter lido a revista Notícias Sábado que veio com jornal Diário de Notícias de hoje.

 

1º. Mérito e talento de nada interessam, mandam-nos confiar na sorte!... E se receber 250€ por mês, já me tenho que dar por contente, e se quiser sobreviver, que vá para um supermercado, pois lá respeitam-me e ainda me pagam 800€!!

 

2º. Diz o "Exmo." Sr. Bastonário: «Não vão para Direito! Fujam das faculdades de Direito, vão-se meter no inferno (sim, já reparámos, tarde demais), tirem outros cursos (para ir igualmente para o desemprego? Ou temos que ser todos médicos? Ai, espera, depois também passavam a haver médicos a mais!!), vão meter-se em sarilhos!»

 

[Pois, pode ter sido um inferno para Si tirar o curso de Direito... Não vão para Direito!? Isto é um absurdo!!]

 

3º. Pergunta o entrevistador: «Concluiu a sua licenciatura em Direito com uma média final de 11 valores, no início da década de 1980 (bons tempos, hein?). Se, na altura, fosse submetido a este mesmo exame acha que passava? - De caras! E com boa nota! Eu sabia de Direito, nunca chumbei, embora tenha suspendido o curso durante 6 anos.»

[Acho que está à vista e não preciso comentar sequer... Mas espera, vou perder um bocadinho do meu tempo na mesma! Na altura, sabia de Direito! Pois, porque agora sabe só um pouco mais de corporativismo do que de Direito. E se AGORA fosse submetido a este exame!? Porque, NA ALTURA, NÃO HAVIA EXAME!]

 

4º. Continua o entrevistador: «Porque razão não foram afixadas as notas? - Porque algumas delas eram vergonhosas: 0 valores...0,1...

 

Quanto a critérios de vergonha, deixe-se isso para os próprios. Notas de exames deste teor são públicas! Como sabemos o critério de aprovação, ou melhor, de desaprovação? É um-dó-li-tá, aprova estes 2, desaprova estes 100? Quando os examinandos consideraram o exame fácil e acessível?

 

Numa faculdade como a FDL, as pautas são o que são, mesmo que as notas pareçam uma "lista telefónica". Não temos vergonha de nada. Estamos lá para assumir as nossas vitórias e os nossos falhanços, e orgulhosos do esforço titânico que empregamos no dia-a-dia.

Saiba-se que já vi 1's nas pautas. Saiba-se inclusivé, que em testes de Processo Civil, de escolha múltipla, a descontar, já houve notas abaixo de zero! -1, -2!

 

Não são classificações que classificam um profissional. Elas são uma mera referência. Que nos seja democraticamente possibilitado o acesso ao ensino da Ordem, que forma profissionais, como qualquer outro licenciado pré-Bolonha!

 

Ao contrário do que se pensa, o nosso curso não é um bacharelato, nem um travesti!! Não me pronuncio quanto a outras realidades que desconheço, mas quanto à realidade que eu conheço na FDL, atrevo-me a dizer que muitos licenciados teriam sérias dificuldades em acabar o curso nas condições que nós o temos hoje que acabar. E ainda assim somos tratados como se fôssemos menos que os outros!

 

Esta é uma realidade evidente a todos os envolvidos no mundo do Direito, e não só. Porque não o é para as pessoas que mais a deviam reconhecer e apoiar?

 

 

sinto-me: com náuseas.....

publicado por Strelitzia5 às 12:56
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Quarta-feira, 21 de Julho de 2010

Sobre almas gémeas

 

 

Fico feliz. Num flashback, lembro-me do que senti quando o conheci. Da nossa história. De todas as vezes que ele adivinha os meus pensamentos. Da nossa cumplicidade total. Na forma como comunicamos só com o olhar. Mas também em como, tantas vezes, os nossos gostos e opiniões divergem. Dulce Regina explica que são esses os indícios que marcam a diferença na relação entre almas gémeas. É o que a torna especial e única. «As almas gémeas não têm de gostar das mesmas coisas. O importante é a essência, porque os dois espíritos têm a mesma índole. Não é fácil encontrar a alma gémea na Terra. E nem sempre elas ficam juntas», revela. «Mas no seu caso, se isso aconteceu, foi porque ambos mereciam. Espero que saiba reconhecer a importância disso. Ele também já foi seu marido noutras vidas, mas não soube valorizá-lo. Não se reconheceram, nem reconheceram as qualidades um do outro. Por isso, nesta vida vieram para dar valor um ao outro e permanecer juntos. A vossa relação é muito saudável, mas tem de ter consciência que deve ser sempre realista. O que geralmente atrapalha a relação entre almas gémeas é a energia negativa dos outros, porque a ligação que se gera entre elas desperta muita inveja.» Porque a ligação espiritual é eterna, mas as almas gémeas podem "desviar-se". Num casamento, por exemplo, pode haver ruptura. Isto acontece quando o outro não reconhece a sua alma gémea. Aconselha-me a ajudá-lo a procurar o equilíbrio. Porque estamos juntos para ajudar à evolução um do outro.

 

1-Como posso reconhecer a minha alma gémea?

R: O que fica registado no encontro de duas almas gémeas é a emoção no momento desse reconhecimento. Se tem um sentimento muito forte em relação a alguém, possivelmente é a sua alma gémea. Quando acontece o encontro, a sensação é de que existe um só coração e uma só consciência.

 

2-Todas as pessoas encontram a sua alma gémea?

R: O objectivo das almas gémeas não é ficar fisicamente juntas na terra, mas se isso acontece, é sinal de que os dois espíritos estão em sintonia e já podem viver essa experiência aqui na Terra. Mas o mais importante não é encontrar, mas sim permanecer com ela.

 

3-Qual é a diferença entre a alma gémea matriz e a alma gémea companheira?

R: A alma gémea matriz é a outra metade. A alma gémea companheira é um dos 11 espíritos que se desmembraram, cada um deles com a sua própria alma gémea, todos fazendo parte da mesma centelha cósmica. Com a alma gémea a energia é muito mais forte, porque os espíritos estão em sintonia e um complementa o outro. Entre as almas gémeas companheiras a relação não é tão profunda.

 

4-Quem pode ser a minha alma gémea?

R: Não tem necessariamente de ser um marido, pode ser um filho, um pai, um irmão...

 

 

(mais em Revista HAPPY, edição de Março 2010)

 

 

 


publicado por Strelitzia5 às 02:08
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Segunda-feira, 19 de Julho de 2010

Biblioteca de Verão - Diário de Notícias

 

BOA! :D


publicado por Strelitzia5 às 20:21
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True Blood

 

Mas onde é que anda o episódio 4 e seguintes da 3ª temporada?

Eu quero: SOOKIE!

sinto-me: "thirsty"

publicado por Strelitzia5 às 20:19
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...

 

 

 

Durante aquele ano,

nao consegui escrever sobre nada nem ninguém.

Não tinha o descanso imaginário necessário,

mas ainda consegui escrever sobre ti.

Os primeiros poemas forcei um pouco, os outros surgiram com puro amor. Puro amor bruto.

*

É a última vez que escrevo poemas assim, que os dou e que os mostro,

é a última vez que dou o coração e que mostro a alma.

Vou resguardá-los,

e guardar só para mim

o pouquinho que já sobra deles.

 

19-07-2010

Catarina


publicado por Strelitzia5 às 19:42
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...

 
incompatible... it don't matter though...
 
you're not easy to find
 
...is already in my life?
 
circles never end
 
perfect fit, waiting in line
 
not the permanent one...
música: Soulmate - Natasha Beddingfield

publicado por Strelitzia5 às 19:25
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Sábado, 21 de Novembro de 2009

Adriana - "em contramão"

 

 

vou andar
sozinha pela rua
vou andar e vou chamar-me tua
vou andar nua sem vestir o medo
de te amar
vou andar esse caminho longo
que me leva a percorrer o teu corpo
e não vou correr para nunca te perder
desse caminho
vou andar
e nunca vou correr para não te perder, para não te perder
vou andar e nunca vou correr para não te perder, não te perder...
Perder...
Vou andar no vento da Marginal
vou andar e vou sentir-me igual
há aqueles que andam pelas ruas e estradas em contramão
contra o medo...
vou andar e nunca vou correr para não te perder (2x)
Não te perder...
Perder... Perder...
Vou andar sozinha pela rua
Vou andar e vou chamar-me tua
Vou andar nua sem vestir o medo
de te amar...

 


publicado por Strelitzia5 às 22:34
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Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009

"Neumond"

 

Depois de percorrida e desbravada a floresta,
etérea e maravilhosa,
com os rostos gélidos da manhã fresca
com os corações acelerados da corrida
depois, parámos num abrigo de pedra para descansar.
Saltavas de pedra em pedra, mostrando os teus dotes de agilidade e gracejavas da minha inaptidão.
Atiravas-me com pequenas pedrinhas, como crianças pequenas, numa guerra carinhosa pela minha atenção.
Depois deitaste-te ao sol. Algo me incitou a deitar-me também.
Conversávamos ninharias. Queixávamo-nos do frio e das nuvens que tapavam o sol que nos aquecia.
Até que tocávamos nas barrigas um do outro, em jeitos de brincadeira, e outras demais travessuras.
Começas a acariciar-me o tecido das calças com as pontas dos dedos.
Estamos em absoluto silêncio.
Pegas-me na mão - massajas-ma e desenhas os contornos das linhas.
Depois eu peço-te que estiques o braço por baixo do meu pescoço, e assim fico, poisada no teu peito, encostada a ti, aconchegada em ti.
Tu agarras-me, apertas-me contra ti, ora afagando-me a testa e os cabelos, ora acariciando-me o braço.
Eu repousava-o sobre o teu peito e tocava nele, na tua barriga, no teu pescoço, no teu rosto.
Assim ficámos, num silêncio absoluto, de puro encantamento e cumplicidade, por tempo infinito.
Foi a primeira vez que nos tocámos, a sério.
Em que baixámos a guarda e as defesas, e passo a passo, pondo de lado os receios, nos decidimos confessar.
Mas sem qualquer palavra, apenas através destes gestos silenciosos, que há muito anseavam explodir.
Beijaste-me o pescoço e eu viro-me mais para ti, e beijas-me a cara, e depois... beijamo-nos. Por fim.
Nos teus beijos, as tuas mãos agarravam as minhas, tocavam-me no rosto, afastavam-me o cabelo.
Os teus olhos abertos mostravam carinho. Os teus olhos fechados, pura entrega.
Abraçaste-me muito.
Quando démos as mãos pela primeira vez, ergueste-a à altura dos teus lábios e beijaste-a.
Assim como a seguir te deixei colado ao ombro um terno beijo.
Nos meus olhos perdura a imagem da Natureza que nos envolvia e agraciava.
Na minha pele perdura o teu cheiro penetrante.
Em mim, perdura o que me fizeste sentir e toda esta poesia, adormecidas em mim.
E ainda ecoam nos meus ouvidos, as tuas palavras:
"Por onde é que tu andavas?... O sol, claro!"

 

07/11/09

música: "Love In Time" - Esperanza Spalding

publicado por Strelitzia5 às 12:54
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Quinta-feira, 29 de Outubro de 2009

"Lost"

 

A vida é amargamente volátil por vezes.
Em tempos surgiram duas das pessoas de quem mais gostei e a quem mais me dediquei. As duas que no fim acabaram por despedaçar em bocados um coração que parece imune, frio e inquebrável, porque parece que ainda estou aqui e sobrevivo. Talvez já não sinta a dor, de tão insuportável que se tornou. Como viver com estes fantasmas? Olhando sempre em frente e vivendo o dia seguinte...
Aquela amiga, como uma irmã, meia década das memórias mais bonitas e doces. Mas como eu temia que a tua fraqueza de espírito se pudesse um dia revoltar contra mim. Vazia de personalidade, oca de mente, deixaste vender-te ao mundo das aparências e ilusões, pensando que assim camuflas uma falta de brilho natural e uma terrível inexperiência da vida, que te mimou, acriançou, infantilizou. Como passas da pessoa mais bondosa e compreensiva, para a pessoa mais crítica e intolerante? Como passas da simplicidade singela para a pose forçada? Porque me invejas, porque me atinges e apunhalas com tanto prazer e rancor?
Serei mesmo eu? Eu que vejo surgir à minha volta mais e mais pessoas e carinho, e tu que afastas todos os que tanto te admiraram... Será que não vês a realidade? Estarás tão cega nesse teu mundinho pré-fabricado, recheado de novos valores podres, em que os teus grandes sonhos de outrora pelos quais deixaste de lutar, foram substituídos pela inércia dos dias, a inutilidade dos objectivos, a alcovitaria e a maldade...
És puro veneno que banha agora a lâmina com que trespassas todos os baluartes da minha fé e da minha força. Desventuraste todas as minhas crenças e sólidas concepções sobre a vida, as pessoas, a amizade.
Sei agora que se puser a mão no fogo, o mais certo é um dia queimar-me.
Tenho quem me preencha e faça suprir a tua falta. Mas pergunto-me... Era de ti e isto ia inevitavelmente um dia acontecer, ou será que neste mundo só podemos mesmo confiar em nós próprios?
Será que aquilo que pensamos ser sustentável, garantido como abrigo e refúgio, pode escorregar pelos nossos dedos como areia, ao nosso total descontrolo e impotência?

 

E tu, outro...
Aquela história perfeita do príncipe encantado. Encomendado desde sempre, mas em receita estragada que veio, tornou-se um belo sapo...
Sobre ti já tanto foi dito, pensado e escrito. E tu sabes. E tu leste.
Mas pior que um amor que não pudeste ou não quiseste dar, foi a amizade que fingiste ter por mim, o prémio de consolação que disseste estar pelo menos assegurado, a ilusão do respeito e admiração que me tinhas...
É bem possível que me tenhas conhecido como poucos me conhecem, e também que te provocasse interesse e fascínio. Mas será que isso se traduziu num real e genuíno valor? Parece que não...
Fizeste coisas que um amigo não faria - no duplo sentido de que serias mais que amigo ou até de amigo em si muito fraco. Tão confusa e desgastante foi a realidade que se instaurou entre nós... Tanto mal que me fizeste, tanto que revolucionaste e desgraçaste os meus destinos, tanto que me transformaste.
Toda aquela minha alegria de viver permanece em mim, mas deixei de ver o mundo, as pessoas, os homens a não ser com extrema desconfiança e descrença num futuro prometedor.

 

É a primeira vez que consigo desabafar o que fosse perante estas duas perdas.
Tive que pensar na integridade do meu ser e cortar as densas raízes destas árvores lendárias. Os ramos que mais tentei cuidar e frutificar... mas a estação da vida mudou. Talvez um novo ciclo. Agora agem como se tivesse morrido, sou um fantasma...
Atravesso continuamente vidas tão desligadas e desfasadas. Reencarno multiplamente numa vida que devia ser una.
Poderia dizer que eu não sofro estas metamorfoses e o meu espírito mantém-se intacto e é o mesmo desde sempre. Será? Acho que me perdi pelo caminho.
É como se ao religioso fanático tivesse sido dada revelação superior de que afinal o seu Deus não existe. É como se tudo aquilo em que acreditava e tudo aquilo em que apoiava os alicerces da minha vida e felicidade houvessem desmoronado, sem hipótese de reparo.
Perco a fé sólida em tudo o que me rodeia.
Já eu própria me transcendo.
A dor lateja incessantemente. A dor é lacinante. Arde-me cada entranha, mas eu continuo a sorrir.

 

Será que quando te toco, a ti, e a ti, vos toco mesmo? Sentem-me?
Ou estamos todos fatalmente separados uns dos outros, e qualquer ligação é tão-só impossível?

 

O que somos uns para os outros e o que fazemos aqui?

 

26-Out-2009

sinto-me: ....

publicado por Strelitzia5 às 00:33
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